junho 26, 2007

ensaio #1

é muito complicado ter que repensar o futuro. é desgostoso.
na verdade, eu não quero repensá-lo: mantenho, e esforço me mais ainda,
tentando explicar-me como este presente se sustenta, o futuro sendo o mesmo do passado.
eu sonho como se nada tivesse acontecido.
mas vivo, sabendo do que há, de novo, sob o sol.
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estou reescrevendo, sem ela, o mesmo que havíamos escrito, os dois.
não faz nenhum sentido então. mas faz.
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eu me esforço: meu futuro do presente, quer ser o futuro do preterito.
e então todo futuro do presente vira futuro do subjuntivo.
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me sinto gramaticalmente perdido.
dramaticamente perdido.